Transparência 63263t
Serviço Próprio Serviço de Ambulatórios Especializados em Infectologia “Domingos Alves Meira” - SAEI-DAM f4k5q
Idealizador e Fundador 2u1yt
Domingos Alves Meira nasceu em São Paulo, em 11 de junho de 1932 e faleceu em 22 de junho de 2012. Graduou-se em 1958 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), seguindo os os de seu pai, João Alves Meira, e de seu avô, Domingos Rubião Alves Meira, ilustres médicos e professores daquela casa. Foi tesoureiro, secretário e presidente da Associação Atlética Acadêmica “Oswaldo Cruz” e, em 1957, presidente do Centro Acadêmico “Oswaldo Cruz”. Nesse ano, durante a epidemia de gripe asiática, propôs ao então governador Jânio Quadros, a participação dos alunos da faculdade na campanha promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para fazer frente à doença. Entusiasta dos esportes dedicou-se principalmente ao atletismo, durante os anos acadêmicos e ao voleibol, modalidade em que foi campeão paulista juvenil pelo Clube Atlético Paulistano. Já atuando em clínica de doenças infecciosas e parasitárias, foi aluno do 1o Curso de Medicina Tropical do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, em 1960. Na FMUSP obteve o título de doutor em doenças tropicais e infecciosas com a tese Estudo das Alterações Eletrocardiográficas em Períodos Diversos da Difteria, sob a orientação do professor Fúlvio Pillegi, em 1965, e o de livre-docente, em concurso de títulos e provas, em 1967. Em novembro de 1967 tomou posse na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB) para exercer a docência e a pesquisa, em regime de tempo integral. Em 1968 organizou a disciplina de moléstias infecciosas e parasitárias da FCMBB e foi escolhido para ser o primeiro diretor do Hospital das Clínicas da instituição, função que exerceu até 1970. Foi também diretor da FCMBB de 1970 a 1974. Em 1975 obteve o título de professor adjunto por concurso de títulos. Em 1977, com a FCMBB já integrada à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), conquistou o cargo de professor titular da Faculdade de Medicina de Botucatu por concurso de títulos e provas. Em 1978 criou e organizou a residência médica de moléstias infecciosas e parasitárias, depois, infectologia, da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp). Foi diretor da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) de 1980 a 1984 e, durante seu mandato em 1982, criou a Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) para a gestão dos recursos extraorçamentários do Hospital das Clínicas. Criou o Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem em 1993, e o Curso de Pós-Graduação em Doenças Tropicais em 1992, do qual foi coordenador e vice-coordenador, nele atuando como orientador e responsável por disciplinas, entre as quais se destacaram imunologia aplicada em HIV/Aids e metodologia de pesquisa científica até 2009. De 2000 a 2004 foi coordenador da Área de Ciências da Saúde da Unesp. Em junho de 2002, já aposentado, ou a atuar na universidade como professor voluntário e, em 2003, recebeu o título de professor emérito da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp). Foi, ainda, consultor da Organização Mundial da Saúde em 1972, sugerindo a estrutura curricular da Escola de Medicina da Universidade de Benin da República do Togo; presidente da Comissão Técnico-Científica de DST/Aids do estado de São Paulo, de 1993 a 1995; e presidente do Comitê de Vacinas anti-HIV/Aids do estado de São Paulo, de 1994 a 2000. De 1994 a 2003 foi membro da Comissão Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids do Ministério da Saúde. 3i16r
Em 2004 inaugurou o Serviço de Ambulatórios Especializados e Hospital-Dia “Domingos Alves Meira” para atendimento de indivíduos infectados pelos vírus HIV-I/II, VHB, VHC, e HTLV-I/II. Atua, desde o início nesse serviço, como diretor-técnico e médico, atendendo os pacientes do ambulatório de HTLV-I/II. Por 42 anos foi professor da graduação da FCMBB (Unesp) e, por 30 anos, da residência de infectologia, tendo participado da formação de quase 4.000 médicos e de cerca de 70 especialistas. Durante a vida acadêmica teve 86 trabalhos publicados em revistas nacionais e estrangeiras; 45 capítulos em livros, tendo organizado dois livros da especialidade: Terapêutica de Doenças Infecciosas e Parasitárias e Clínica de Doenças Tropicais e Infecciosas. Das muitas homenagens que recebeu ao longo da vida profissional, destacam-se: seu nome dado a prêmio em quatro edições do Congresso Médico-Acadêmico e patrono de duas turmas de formandos na Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp); título de Cidadão Botucatuense; medalha comemorativa do Sesquicentenário da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na qualidade de diretor da FCMBB; seu nome dado ao Serviço de Ambulatórios Especializados e Hospital-Dia por indicação de todos os que lá atuam.
Fonte: https://www.academiamedicinasaopaulo.org.br/biografias/40/BIOGRAFIA-DOMINGOS-ALVES-MEIRA.pdf
Quem Somos 626e5u

A aids se fez presente em Botucatu, pela primeira vez, em 25 de agosto de 1985, quando foi internado o primeiro doente na Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da UNESP.
Chegou, trazendo consigo o trágico espectro da temível epidemia: gravidade dos casos, disseminação veloz e morte inexorável. Naquele tempo, era possível apenas minimizar o sofrimento do paciente, pela tentativa de tratar as doenças oportunistas e pelo tratamento sintomático! Desde essa data, até o surgimento do AZT (zidovudina), todos os pacientes com infecção pelo HIV, que atendemos com aids (doença), faleceram no ano da primeira consulta.
A providência inicial, adotada por nós foi de conseguir leito no Hospital das Clínicas para interná-los, pois essa era a principal necessidade dos doentes naquela época. Foi possível estabelecer uma parceria com a Enfermaria de Dermatologia e com a Pediatria, tanto Enfermaria como Berçário, de tal forma que conseguimos o total de 10 leitos para internar doentes com aids no Hospital das Clínicas. Com o ar do tempo, novos recursos terapêuticos foram surgindo, além do AZT, isto é, outros inibidores da transcriptase reversa, análogos e não análogos de nucleosídeos.
Em 1994, realizou-se a Xª Conferência Internacional de Aids, em Yokohama, Japão. Tive a oportunidade de assistí-la, como parte da equipe do Ministério da Saúde, pois era membro titular da Comissão Nacional de DST/AIDS, era presidente da Comissão Técnico-Científica de DST/aids do Estado São Paulo, nessa época e tinha trabalho desenvolvido por equipe por mim orientada para ser apresentado no evento. Nessa reunião, assisti a notável apresentação do cientista italiano Stefano Vella, que presidira a Comissão Internacional de Pesquisa para o estudo do mecanismo de ação dos inibidores de protease sobre o HIV. Stefano Vella apresentou micrografias eletrônicas do HIV após ter sofrido a ação dessa droga e o que pudemos ver, maravilhados, foi o vírus bastante modificado, com núcleo-capsídeo vazio, sem as hélices de ácido nucléico, portanto, sem condição de invadir sequer uma célula, sendo assim denominado de “virion” e não de vírus.
Foi, desse modo, possível antever o efeito do inibidor de protease, associado às outras drogas, já em uso, no tratamento da aids. Stefano Vella, na mesma sessão, ousou traçar um paralelo entre o sucesso do esquema tríplice antituberculose, em função da diminuição da resistência do bacilo, com o esquema tríplice para o tratamento da aids. Propôs, então, para o combate ao HIV, o esquema tríplice antiviral que, no Brasil, ficou conhecido como coquetel.
Em março de 1996, o Programa Nacional de DST/aids do Ministério da Saúde organizou uma Reunião Nacional, em Brasília, com cerca de 90 pessoas, incluindo os membros da Comissão Nacional, os responsáveis regionais pelo Programa e os representantes da Indústria Farmacêutica. Fui um dos oito facilitadores escolhidos pelo Ministério para propor ao plenário o esquema de tratamento e de controle, a ser implantado em todo o território nacional. Em novembro do mesmo ano, a Drª. Lair Guerra de Macedo e o Dr. Pedro Chequer, então dirigentes do Programa Nacional de DST/aids, lançaram o “Programa Nacional de aids”, para todo o país, com base no esquema tríplice antirretroviral e no controle de tratamento pela contagem de linfócitos T CD4+ realizada no citômetro de fluxo.
O Programa chegou, efetivamente, em Botucatu, em fevereiro de 1997. Desde então, adotamos esse tratamento, incluindo, ao longo do tempo, as novas drogas que iam aparecendo, como por exemplo, os inibidores de fusão. Como ferramenta importantíssima de controle de tratamento, realizamos a determinação da carga viral.
Os resultados do tratamento adotado, felizmente, apontaram para o aumento da sobrevida dos doentes, para o melhor e mais fácil controle das doenças oportunistas, algumas das quais tornaram-se raras e para a melhor qualidade de vida desses indivíduos. Essa fantástica evolução mostrou-nos ser urgente uma modificação no esquema de atendimento dos doentes, pois, não mais necessitaríamos de tantos leitos hospitalares, mas, sim, de consultórios. Nessa altura, o Hospital das Clínicas, e há muito, já distribuíra todas as salas dos ambulatórios entre as especialidades, inclusive para as Doenças Infecciosas, que pôde dispor apenas de alguns consultórios para atendimento semanal, nas tardes das quintas-feiras. Precisávamos de outra solução. A demanda aumentara enormemente e não havia como corresponder, pois, nesse sistema de atendimento, feito apenas por infectologistas, quando nos aplicávamos muito, conseguíamos realizar somente 900 consultas por ano.
Foi, então, que o Ministério da Saúde, no final dos anos de 1990, propôs a adoção de Hospitais-Dia para atender à enorme demanda existente. Desde a primeira hora, abraçamos essa proposta. Havia muito a fazer e muito para se conquistar! E a UNESP, já com enormes encargos, não podia nos ajudar, materialmente.
Assim, em setembro de 1997, atendemos a uma convocatória do Ministério da Saúde: “Projeto de Cooperação entre o Ministério da Saúde/Banco Mundial”, que tinha por finalidade oferecer recursos para equipar e mobiliar Hospitais-Dia que tivessem como objetivo dar atendimento a indivíduos com infecção pelo HIV/aids. Nessa ocasião, não tínhamos nem ao menos o terreno, mas entendíamos, também, que era impossível deixar ar a oportunidade. Recebemos o recurso, no valor de R$ 58.396,00 e adquirimos o mobiliário e os equipamentos necessários, que foram guardados em um depósito do Hospital das Clínicas.
O o seguinte foi apresentar ao Conselho Municipal de Saúde as razões pelas quais havíamos decidido pelo SAE/HD. Assim o fizemos, e em 16 de maio de 1997, realizou-se, na Prefeitura Municipal de Botucatu, a 41ª reunião daquele órgão, e tivemos a grata satisfação de ter a aprovação do SAE/HD, por unanimidade dos membros do Conselho. Essa foi uma iniciativa importante, que permitiu que todos os representantes dos órgãos de saúde do Município expressassem sua vontade para a construção, a organização e o funcionamento do SAE/HD.
Em seguida, solicitamos à FAMESP (Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar), criada em 1982, com o objetivo principal de gerir os recursos provenientes do SUS e apoiar o Hospital das Clínicas, a doação do terreno para a construção do SAE/HD. O Conselho Curador da FAMESP deliberou pela cessão de terreno de sua propriedade, com área de 5.330 m2, terreno esse em localização estratégica em relação ao Hospital das Clínicas, integrante do loteamento Chácara Capão Bonito, lote 01, quadra C, no Distrito de Rubião Júnior, no valor estimado de R$ 25.000,00.
Ainda, em virtude da necessidade, muito freqüente, de contato com órgãos do poder público, nas providências para a construção do SAE/HD, decidiu-se pela criação de uma fundação de direito privado, que permitisse contornar os morosos caminhos burocráticos. Essa fundação também permitiria a arrecadação de proventos de pessoas jurídicas ou de outras entidades privadas, para ajudar no objetivo da construção do Hospital-Dia.
Dessa forma, foi criada a “Fundação Bons Ares”, sob a presidência do Doutor Sérgio Aun, advogado militante de Botucatu, idealizador da fundação e tendo como membros do Conselho Diretor: eu mesmo, como Professor Titular da Faculdade de Medicina de Botucatu da UNESP e o empresário Fernando Borgato. A Fundação Bons Ares, portanto, nasceu como uma entidade do terceiro setor, pois, dois dos diretores representavam entidades privadas e um deles, entidade pública.
Com a interveniência da Fundação Bons Ares, foi, então, elaborado o plano arquitetônico do SAE/HD, com projetos de infra-estrutura, elétrico, hidráulico e de proteção contra incêndio. Esses projetos foram doados à Fundação Bons Ares e coordenados pela arquiteta Raquel Carneiro, CREA: 5060981293/D, com participação de engenheiros de Botucatu. O valor hipotético dessa etapa foi de R$ 70.000,00.
A seguir, a FAMESP autorizou o levantamento plani-altimétrico e a sondagem do terreno, no valor de R$ 3.000,00, assim como o serviço de terraplenagem, para a construção do Hospital-Dia, no valor de R$ 15.000,00.
A etapa seguinte foi a de obtenção dos recursos financeiros para a construção do SAE/HD. Foi, então, encaminhado processo documentado à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, que, em dezembro de 2001, aprovou, por meio de todos os seus deputados, a subemenda n° 13, substitutiva das emendas 12.515; 66.31, código 12 302 1003 4432 31, no valor de R$ 500.000,00 para a construção do Hospital-Dia e Serviço de Ambulatórios Especializados, recurso esse liberado em dezembro de 2002.
A Reitoria da UNESP doou 2.000 m2 de material de revestimento (piso e parede) para o Hospital-Dia, bem como louças sanitárias: 25 bacias, com caixas de descarga acoplada e 25 lavatórios, com coluna. Esse material fora entregue ao Estado como pagamento de ICMS devido, no valor estimado de R$ 90.000,00.
Assim, o valor total estimado dos recursos obtidos, pela parceria entre a Fundação Bons Ares e a FAMESP, foi de R$ 761.396,00. O Hospital teve o início de sua construção em 2003 e a sua conclusão em maio de 2004.
As vantagens do SAE/HD, como Hospital-Dia, foram inúmeras, desde a construção e implantação, até o funcionamento:
como, por definição, esse tipo de instituição tem atividades exclusivamente diurnas e apenas nos dias úteis, não há necessidade de plantonistas, nem de funcionários fazendo hora extra. Também, não há necessidade de produção de vapor para a cozinha, lavanderia e centro cirúrgico. Como conseqüência, foi possível reduzir a área construída e, no conjunto, também houve redução no custo de manutenção.
foi possível intervir na elaboração do Projeto Arquitetônico do Hospital, graças às suas peculiaridades. Assim é que, na proposta do Ministério da Saúde, o Serviço de Ambulatórios Especializados e Hospital-Dia de Aids (SAE/HD) deveria ter consultórios simples e especializados, em número e tamanho suficientes para atender à demanda. E, mais do que isto, esses espaços deveriam reunir condições para atendimento multiprofissional da área da saúde, isto é, por especialidades médicas e não médicas.
outra vantagem do esquema de Hospital-Dia viria com o tempo e graças ao sucesso do tratamento anti-retroviral: os doentes aram a ser crônicos, sendo raros os atendimentos de urgência, o que diminuiu, e muito, o estresse tanto da equipe de saúde como dos doentes.
nossa participação no projeto arquitetônico permitiu que o produto final fosse uma construção que em tudo se assemelha a uma casa: telhas vermelhas, construção térrea, que facilita o o, sendo contornada por jardim com flores, árvores frutíferas e espaços pavimentados para o estacionamento de veículos. No seu conjunto faz lembrar uma casa de campo.
nossa participação na elaboração do projeto, permitiu, ainda, que o prédio tivesse uma disposição bastante conveniente, em formato de “U”. Assim, a sala de espera, os sanitários dos pacientes, para ambos os sexos, a farmácia, a recepção e o auditório, integram o arco do “U”. Fazem parte desse conjunto, ainda, banheiros, estante de livros e revistas e uma brinquedoteca para os filhos dos pacientes, que vão ser atendidos, tudo para tornar os momentos de espera bastante agradáveis e livres de estresse. O ambiente de espera, propriamente dito, ficou amplo e nele os pacientes se instalam confortavelmente, enquanto aguardam a consulta, para assistir televisão, tomar café com biscoitos. Também importante foi o cuidado que se teve para que esses espaços de espera ficassem independentes das áreas de consultórios e de procedimentos, essas últimas também apartadas, entre si, cada uma em um dos braços do “U”. Assim, as salas de procedimentos, consultórios, copa dos funcionários, quartos para internação-dia, sanitários, salas de lavagem e desinfecção de materiais, arsenal da enfermagem, emergência, fisioterapia, terapia ocupacional, gabinete dentário, pré e pós-consulta de enfermagem, salas de inalação, eletrocardiografia, ultrassom, istração, sala da assistente social e da psicóloga se dispõem nos dois braços do “U”. Não há barreiras, como portas ou grades, para separar os ambientes de espera, dos consultórios e das salas de procedimentos. Os pacientes, na área de espera, não têm contato visual com as áreas de atividades. Entendemos que essa configuração do edifício teve uma grande participação para o conforto e segurança dos pacientes que lá são atendidos.
Quando da conclusão da edificação do Serviço de Ambulatórios Especializados e Hospital-Dia, dirigimo-nos ao Excelentíssimo Senhor Doutor Luiz Roberto Barradas Barata, Digníssimo Secretário de Estado da saúde de São Paulo e após exposição minuciosa dos objetivos e construção do SAE/HD, solicitamos o apoio da Secretaria para a contratação dos servidores necessários para a manutenção de seus serviços, a fim de que o mesmo pudesse ser inaugurado. O Excelentíssimo Senhor secretário aprovou a solicitação que foi feita e transferiu recursos no valor de R$ 570.000,00 para a consecução desses objetivos. A inauguração do SAE/HD ocorreu em 09 de setembro de 2004.
Em conseqüência de todas essas conquistas, o SAE/HD vem atendendo, anualmente, pacientes com HIV/aids, hepatites crônicas virais, infecções pelos vírus HTLV-I/II, bem como aqueles que são expostos ao risco de infecção por esses vírus. E, para que esse atendimento seja mais eficiente, os pacientes são cuidados por uma equipe multi e interdisciplinar.
A FAMESP, desde o início do funcionamento do SAE/HD, istra os recursos financeiros, humanos, as compras, os convênios, a vigilância, as necessidades jurídicas, a manutenção das instalações, dos veículos e do jardim.
Em relação ao jardim, é preciso informar que não só a manutenção, mas o projeto e a execução do projeto foram desenvolvidos pela FAMESP. A área ocupada pelo jardim que rodeia o edifício é superior a 4.000 m2! Essa área foi totalmente gramada: em torno do prédio, do arruamento e dos estacionamentos para veículos, esses últimos com cobertura asfáltica. Foram plantadas árvores ornamentais, como palmeiras, azaléias, manacás da serra, além de dois plátanos, a árvore de Hipócrates. Também existem árvores frutíferas, como cerejeiras japonesas, jabuticabeiras, lichias, amoreiras, goiabeiras e coqueiros. Todo esse cuidado com o jardim, certamente, contribui para a saúde ambiental, diminuindo a poluição e dá ao Hospital-Dia o aspecto de casa de campo, agradável e convidativo, que desencoraja o absenteísmo por parte dos doentes.
O Diretor Técnico do SAE/HD integrava como membro nato, o Conselho Curador da FAMESP, órgão decisório máximo da instituição. Com a transformação jurídica da FAMESP para Organização Social (OS), o Diretor Técnico ou a ser membro nato de seu Conselho Consultivo.
Perfil Assistencial s491w

Prestar assistência multidisciplinar e interdisciplinar aos pacientes com HIV/Aids, hepatites crônicas por vírus B e C, indivíduos com infecção pelo HTLV – I/II, indivíduos vítimas de acidentes (ocupacionais ou sexuais) com risco biológico de contrair infecções pelos agentes etiológicos citados. O Serviço oferece a esses pacientes, confirmação diagnóstica, avaliação do estado de saúde e o tratamento medicamentoso específico das doenças. A atenção aos pacientes direciona-se, também, aos distúrbios psicológicos, psicopatológicos e comportamentais, muitas vezes decorrentes do estigma, discriminação e preconceito, especialmente para os pacientes com HIV.
Diretoria 6o2737

Lenice do Rosário de Souza 1o4b5k
Diretora TécnicaPossui graduação em Medicina Humana pela Universidade Federal do Espírito Santo (1983), mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias (1993) e doutorado em Medicina, área de Doenças Infecciosas e Parasitárias (1998) pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Recebeu título de livre docente em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pela Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FMB-UNESP) (2013). Atualmente é professora adjunta da FMB-UNESP. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Infectologia, atuando principalmente em aspectos relacionados à infecção pelo HIV/aids, tratamento antirretroviral e co-infecções.

Alexandre Naime Barbosa 4318l
Diretor de AssistênciaTitulado em Medicina (2000) com Residência Médica (2003), Mestrado (2005) e Doutorado (2010) em Infectologia pela UNESP - Faculdade de Medicina. Trabalha como Professor Doutor de Infectologia na UNESP - Faculdade de Medicina, Chefe do Serviço de Infectologia do HC UNESP, Diretor de Assistência do SAE de Infectologia "Domingos Alves Meira" - FAMESP e Médico Infectologista no HC UNESP. Membro Titular e Especialista pela Sociedade Brasileira de Infectologia, compondo os Comitês de HIV/Aids e Emergência/Primeiro Atendimento). Médico referência em Genotipagem do HIV pelo Ministério da Saúde do Brasil. Membro da Associação Brasileira de Medicina Áreas Remotas e Esportes de Aventura (Membro Titular) e da International Aids Society (Membro Titular). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Infectologia e Pesquisa Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Aids, Hepatites B e C, Coinfecção HIV/Hepatites Virais, Infecções Oportunísticas, Arboviroses, Acidentes Apílicos, Medicina de Áreas Remotas e de Aventura, Metodologia da Pesquisa Clínica e Ensino em Infectologia.
Ambulatórios 1y4w37

Pré e Pós Consultas de Enfermagem, Coleta de Exames Laboratoriais, Ambulatórios Especiais de MI, em número de cinco, referentes a clínica e tratamento de HIV, Ambulatório de HTLV, Psicologia, Psiquiatria, Odontologia, Terapia Ocupacional, Lipodistrofia (cirurgia plástica), dois ambulatórios de hepatites B e C (Hepato-Infecto VHB Geral e Hepato-Infecto VHC Geral), Enfermagem em Ginecologia, Metabolismo e Nutrição, Fisioterapia, Serviço Social e Risco Biológico.
Além disso, há atualmente, um Ambulatório para atendimento de vítimas de Animais Peçonhentos.
Remuneração Mensal dos Diretores 4dpb
Remuneração Mensal dos Empregados 6c3o3x
Prestadores de Serviço PF / Valor Pago 62h
Contato 596e46
-
Endereço: 81s1b
Alameda dos Cedrinhos, 54
Distrito de Rubião Junior
Botucatu-SP
18607-460 -
E-mail: 4x633x
[email protected] -
Telefone: 4m5j
(14) 3811-6537 -
Horário de Funcionamento: 4z6kx
De Segunda a sexta-feira, das 06:30 h às 17:00 h -
Como Chegar: 6t1w1
Endereço: 81s1b
- Rua João Butignoli, S/N
- Distrito de Rubião Junior
- Botucatu-SP
- CEP 18618-220
- Caixa Postal 504
Horário de Atendimento: 2i57e
- Segunda à Sexta, das 08h às 18h.
Contato: 3sf67
- Recursos Humanos
- (14) 3881-4801
- Compras
- (14) 3881-4811
- Financeiro
- (14) 3881-4813
- Tecnologia da Informação
- (14) 3881-4812
- Serviço de Ambulatórios Médicos Especializados de Infectologia "Domingos Alves Meira" - SAEI-DAM
- (14) 3811-6537
- Hospital Estadual de Bauru
- (14) 3103-7777
- Hospital de Base de Bauru
- (14) 3231-4770
- Maternidade Santa Isabel
- (14) 3213-2800
- Serviço de Reabilitação Lucy Montoro
- (14) 3514-0760
- AME Bauru
- (14) 3235-8500
- AME Itapetininga
- (15) 3275-9050
- AME Tupã
- (14) 3495-1000
- Hospital Manoel de Abreu
- (14) 3161-0424